Existe uma longa lista de fatores que explicam o sucesso de um palestrante. Alguns são cativantes e desenvoltos, outros bem-humorados e também temos aqueles com uma bela história de vida para contar; contudo, quem está se apresentando há anos em grandes eventos e é respeitado pelo mercado, conseguiu a proeza de ser “dono” do tema que aborda.
Por mais agradável e boa-praça que o palestrante possa ser, é praticamente impossível chegar ao topo sem ter conquistado anteriormente uma ampla bagagem sobre o conteúdo principal que deseja abordar. É por isso que quem fica navegando por temas muito diferentes – como é o caso daquele que palestra sobre responsabilidade social e negociação, por exemplo –, acaba tendo muita dificuldade para deixar a sua marca e geralmente apresenta uma fala superficial.
Aliás, a carreira de palestrante leva um bom tempo para se consolidar exatamente por isso. Adquirir um vasto conhecimento sobre qualquer assunto exige anos de dedicação, milhares de horas de leitura, benchmarking com outros especialistas e muito mais.
Contudo, isto não quer dizer que bons palestrantes são criados em laboratórios acadêmicos. Na imensa maioria das vezes, a sua credibilidade no palco decorre da vivência prática que fundamenta os causos divertidos, analogias e experiências que tanto divertem, desacomodam ou motivam as plateias.
A minha dica para quem deseja se tornar um palestrante, portanto, é: encontre um assunto que goste e se esforce para aprender tudo o que puder sobre ele. A dedicação exclusiva a uma área de conhecimento pode ser exaustiva, mas sem dúvida alguma, rende bons frutos.
Palestrante e consultor empresarial especialista em Formação de Lideranças, Desenvolvimento Gerencial e Gestão Estratégica, também é professor universitário em cursos de pós-graduação. Mestre em Administração de Empresas, possui MBA em Gestão Estratégica de Pessoas e é autor dos livros “Líder tático” e “O gerente intermediário”, ambos publicados pela Ed. Qualitymark.
